sexta-feira, 13 de abril de 2018




"RELEVA QUE O VENTO LEVA..."

Nada mais certo a se pensar
Natureza bruta filha impura
Língua felina no ar a destilar
O veneno mortal da criatura

Palavras tem um certo poder
De abraçar sem se machucar
Mas tem o poder de ofender
Singelas almas a trabalhar

Cumprir seu mandamento 
Devemos relevar os insensatos 
Olvidar da criatura o intento
.
São almas portadoras da dor
Não sabem doar se quer amor
Pecam na vida por míseros atos...

(Simone Medeiros)


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CALARAM-TE A VOZ...

Mas não tua filosofia
Cessaram-te à luta
De igualdade absoluta
E não só pra minoria

O povo está cansado 
De tanta hipocrisia
Calaram-te o brado
Na mais pura covardia

Os teus estão de luto
Pela morte prematura
Uma triste trajetória

Marielle, menina dura
Ao povo, quis só vitória
De um país impoluto!

(Simone Medeiros)

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DINHEIRO, DINHEIRO...

Há quem um dia alguém cantou
Expressando o lado 'mítico'
Do dinheiro por quem um dia sonhou
Eu daqui, expresso meu lado crítico

Dinheiro não se sobrepõe ao muro
Dinheiro não se guarda no escuro
Ele se encontra na clareza dos atos
A prova concreta está nos fatos

Dinheiro para o faminto é miragem
Dinheiro na mão é claridade
Ajudar o povo a ter mais dignidade

Dinheiro do povo é igualdade
Dinheiro, dinheiro, quanta ladroagem
Fizeram contigo sem a sã moralidade...

(Simone Medeiros)

Simone de Corpo, Alma e Poesias...