terça-feira, 4 de julho de 2017

Aprisionaram-me a Inocência!

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APRISIONARAM-ME A INOCÊNCIA!

Imagine uma selva de pessoas más
Tolhendo a todo custo a liberdade
Distorcendo o viés da impunidade
Trazendo pra si o que mais lhe apraz

Inocente fui por não perceber a intenção
Quiseram-me tolher o canto sob coerção 
Encheram-me de promessas c' a intenção
De transformá-la em grades minha razão

Aprisionaram-me os sonhos mais belos
Fizeram-me marionete sob os teus zelos
Transformaram meu sono em pesadelos

Aprisionaram-me a alma sob o teu dispor
Mas não conseguistes destruir-me o amor
Salvou-me o amor das garras do malfeitor

(Simone Medeiros)



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INOCENTES SOMOS

Quisera eu transportar-me para o além
Ir buscar belas coisas que me convém
Refrigerar minha alma das inquietações
Motivos tantos para tantas provações

Quisera eu no além adquirir mais firmeza
Para tratar dos meus ais com mais leveza
Retirar-lhes toda infâmia e toda impureza
Sentir a alma mais leve e menos presa

Inocentes somos, perante toda a Criação
Riqueza nata oriunda dos Grandes Céus
Somos grãos de areia num mar de escarcéus

Tentando ser puro no meio a tanta barbaridade
Decodificando respostas nas rugas da humanidade
Para enfim, calar a voz do pecado em evolução

(Simone Medeiros)


sábado, 7 de janeiro de 2017








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"UM AMOR FLORIDO"

Assim vejo o meu coração
Flores a perfumar minha alma
Que antes não encontrava a calma
Hoje ele é amor é emoção...

Encontrei o meu tesouro precioso
Um amor que é forte e glorioso
Tem-se na essência um ser carinhoso
De um valor especial, primoroso

Posso garantir que estou muito feliz
Pois, nele encontrei o que sempre quis
Seremos juntos almas a aprender

O que do amor florido pode ele com seus aromas oferecer
Aprender com seus espinhos sem ao outro machucar
Pois sabemos o quanto é preciso saber ao outro amar...

(Simone Medeiros)






"ERA UM VEZ..."


Muito distante estava seu coração
Vivia a pobrezinha presa à solidão
Não sabia ela que lá fora existia uma chance
Era um flor solitária sem o amor sem nuance...

Um dia porém, ela já liberta e feliz se recordava
Flor um dia soube sonhar o que era o verdadeiro amor
Sonhava a pobrezinha com seu tão sonhado Beija-Flor
Quimeras lembranças que vez ou outra a atordoava

Deixa-a triste e desesperançada...
O seu dono muito cruel a tinha posto numa redoma
Querendo ser dela seu único dono e ela, tadinha, não dizia nada...

Não poderia pois sabia que se falasse, sua vida a perderia
Foi quando resolveu não exalar mais o seu aroma
Foi assim aos poucos q' ela viveu até conquistar, enfim, sua alforria...


(Simone Medeiros)










Simone de Corpo, Alma e Poesias...