Dois remédios que na vida dura, se cura...
Saber esperar do intento, os tais poderes
É cercar-se d' cuidados por todos os lados
Extraindo do tempo o silêncio dos prazeres...
O que da boca fala o coração está cheio
Do prato que se come, a mente sacia
Dos conhecimentos q' se tem da vida, há
Sempre algum que nos versos livres chia
Ruídos que provém d' uma alma sofrida
Das ilusões se vêem os amores perdidos
São eles que deixam na pele as marcas
De u' silencio profundo dos tempos idos...
Sou hoje no tempo o silêncio que decifra
Dos amores não correspondidos, os sinais
Marcas indeléveis que na poesia escrevo
N' raro sou barco à procura d' outros cais...
Simone Medeiros
04/03/2016
Ilustração: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se gostou deixe um comentário