segunda-feira, 18 de julho de 2016

MEDO DE SENTIR MEDO...


MEDO DE SENTIR MEDO...

Cá sentada neste trono gigante
Observo a esmo o meu olhar pensante
Absorvo uma melancolia, olhar distante...
Expio as penas sob o inferno de Dante

Percebo o cheiro do medo a distância
A vida torna-se fútil, sem importância
Falta-me a coragem, a fé e vigilância
Para afastar-me desta tal circunstância

Medo absoluto, absurdo medo do medo
Eis que, de braços acorrentados, retrocedo
À tudo o que me diz por direito, brinquedo
Me faço diante do medo, sou seu enredo...

Alimentado pelo seu ego torpe e displicente
Cada vez mais afundo neste mar silente
Alma perduro sob os escombros doente
Alma luto. Por Deus rogo, u' amparo urgente...



Simone Medeiros
17/07/2016
Ilustração: Google

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