sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O PRIMEIRO INSTANTE

O PRIMEIRO INSTANTE

Tudo pode nele nascer
Vida breve ou não ali não perecer
O olhar primeiro da criatura
Garante ao seu futuro o bem conviver

Em todo o mundo em que a humanidade
Encontram olhares indefesos
Espreitam sentimentos desconhecidos, 
A mão do Homem ditando erroneamente a felicidade

De um olhar, pode-se fazer crescer
Um sorriso amigo, ou bem mais que isso
Um sorriso envenenado, do mal, submisso
Pode o Homem gerar intrigas, ódio e nele morrer

O ódio gratuito pode fazer-se brotar espontaneamente
Mas, temos todos uma escolha a acertar
Com o que estamos prestes a passar,
Resta-nos apenas, o livre arbítrio, de sermos somente

O que de mais precioso foi-nos ensinado
O que mais me surpreende é que de todos saiam esse preceito
Mas, nem todos são capazes de praticar o feito...
Por deixar em si, raízes profundas do mal aprendizado

Roga-se da boca do Homem, amor, paz e caridade
Mas, esquecem-se muitos de praticá-los com os seus, também
No lar, no campo de trabalho, labuta se faz tão bem
Ter-se com o inimigo o querer ser dele, também, um amigo

Que cesse ali, todos os infortúnios causados pelas tuas mãos
Que ceifados os amargos frutos da calúnia, inveja e traição
Posto que amor é chama que deve sempre aquecer teu coração
Saiba que somente por ti, terás a chance de na terra ser feliz...

(Simone Medeiros)
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