domingo, 20 de setembro de 2015

SONETO SINCERO



SONETO SINCERO

Despeço de tuas querências, c'o olhar sereno
Dos momentos vividos, farei deles um abrigo
Na minh'alma guardar-te-ei como velho amigo
Nos pontos e vírgulas, sem mais delongas, enceno

Um soneto sincero, entrelinhas dos versos puros
Audaciosos corações postos em cima de muros
Despedidas levam consigo histórias e loucuras d'amor
Nas reticências, olhares inda não impedem o calor

Perde-se a razão e o juízo para o amor e sedução
Ondas inebriantes d'uma amiga e intensa atração
Queda livre aos adocicados beijos num toque de mão

Não há o ponto final desta química quando dela se atrai
São armadilhas onde o 'não' desconhece a razão e vai
Pra onde o juízo pede abrigo bem distante do coração...

Simone Medeiros
20/09/2015
Ilustração: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se gostou deixe um comentário

Simone de Corpo, Alma e Poesias...