domingo, 9 de novembro de 2014

A SEDUÇÃO MORA AO LADO DA (OS)TENTAÇÃO

A SEDUÇÃO MORA AO LADO DA (OS)TENTAÇÃO


Você me pede para dar um tempo...
Mas como dar um tempo se o tempo não para
E eu fico aqui pensando em ti, em teus beijos, teus abraços...
Porque está sendo cruel comigo agora?

O que pensas que está fazendo judiando assim?
Não vês que eu te amo e não vivo mais sem você?
Porque testar meus sentimentos pois, 
o que me dói no momento 

É ver você assim sem descontentamento, 
se deliciando em me ver 
Chorando por sua falta, implorando tua presença, 
E você, me testando, me fazendo papel de trouxa... 

Ah, morena! Não faça isso com um pobre homem como eu... 
Não digas que tu não me amas mais...
Pois, ainda é cedo pra tu descobrir que eu 
já pertenço ao teu mundo 

Só o cego que não vê, para perceber 
que estou certo em te oferecer
O mundo todo aos teus pés, a fortuna que tu sempre quis 
O que tens na cabeça, bela morena, moça faceira?
Tenho dinheiro, fama e sedução, sou pura ostentação 
E você, menina, o que tens em tuas mãos?
Um bocado de mãos vazias, 
uns trocados miseráveis de rebeldia
E um comportamento hostil para comigo, 
Larga de ser ingênua, deixe esta vida de meretriz, 
Não combina com tua pele, esses brilhos de paetês 
Muito menos este shortinho curto de jeans surrado, rasgado.
Venha pro meu palácio de ostentação, é só emoção.
Larga de ser trouxa e faça a escolha outra 
Não vire uma mulher fajuta, pois nunca há de ter boa fama 
Vem, morena, vem! 

Aqui tem mais prazer, luxo e dinheiro. 
Mas tem uma coisa que lá fora, nunca encontrarás. 
É o amor verdadeiro de um velho como eu, que daria tudo
Nesta vida em troca de ver você agir com a cabeça e não 

com a emoção e perceber que aqui comigo, 
tu serás rainha do meu reino. 
Terás a fama que sempre sonhou, o dinheiro e prestígio.
Terás tudo, eu prometo, 

mas terá o meu amor como recomeço
De uma vida nova, livre das drogas, sexo e rock in roll!
Comigo, morena, terás amor, 
fama e respeito, por direito. 

E então, minha morena, 
o que me diz do trato, de fato, 
Serás minha então, ou serás para sempre escrava daquele 
Irmão do beco, aquele que tu chamas de cafetão? 



Simone Medeiros 

Ilustração: Google


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